O museu
Apresentação
O Museu Pio XII pertence à Arquidiocese de Braga e encontra-se instalado no edifício do Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo, com a entrada principal voltada para o Campo de Santiago.
Foi fundado em 1957, por iniciativa do Cónego Luciano Afonso dos Santos, clérigo que dedicou uma parte significativa da sua vida à arqueologia e à recolha de arte sacra. O interesse pela arqueologia conduziu-o à descoberta de ruínas de uma “domus” romana no centro do claustro do Seminário.
Em 1984, o museu foi enriquecido com uma coleção de telas e desenhos de Henrique Medina, quiçá o maior retratista do séc. XX. O artista quis deixar, ainda em vida, o espólio que possuía, à Arquidiocese de Braga. A coleção vem sendo enriquecida com novas integrações.
Reformulado em 2002, o museu passou a estar dotado com as melhores condições para a apresentação das suas coleções: arqueologia, ourivesaria, pintura, numismática, cerâmica, têxtil, escultura, adereços litúrgicos…
Espaços
São, ao todo, três os núcleos que integram o Museu Pio XII: o núcleo expositivo permanente, subordinado ao ideário: “Uma luz brilhou nas trevas” (narra a história da humanidade, desde que se conhecem hominídeos sobre a terra até aos dias de hoje); a Galeria Henrique Medina; e a Torre Medieval.
Além dos três núcleos permanentes, o Museu Pio XII dispõe ainda de duas salas destinadas a exposições temporárias e atividades culturais e um espaço de serviços educativos.
A visita guiada ao Museu Pio XII, consoante marcação, é adaptada ao público e tem uma duração que, conforme as escolhas dos visitantes, pode oscilar entre os 30 minutos e hora e meia.
Ao cuidado do Museu Pio XII está também confiada a Galeria dos Arcebispos, sita nos jardins do Paço Arquiepiscopal, onde se expõe uma coleção de telas com os retratos dos Bispos e Arcebispos de Braga, desde as origens da Igreja até aos dias de hoje.